fiz para a mel
Tem uma aranha no seu braço
que arrepia só de pensar:
que carícia ela fará pelo seu corpo
quando se pôr a caminhar.
Será que sobe pelo seu pescoço
sem saber porque vai;
desconhecendo que é o gosto
dos seus lábios que a atrai.
Ou será que prefere outra direção:
circula em torno dos seus seios
como que buscando um meio
de penetrar seu coração.
Quem sabe toma o caminho
das suas costas
como um peregrino sozinho
em busca de respostas –
mal sabe ela o que a espera
se não desistir e seguir em frente:
encontrará a terra prometida –
privilégio de poucos penitentes.
Poema meu. Foto dela.
Tem uma aranha no seu braço
que arrepia só de pensar:
que carícia ela fará pelo seu corpo
quando se pôr a caminhar.
Será que sobe pelo seu pescoço
sem saber porque vai;
desconhecendo que é o gosto
dos seus lábios que a atrai.
Ou será que prefere outra direção:
circula em torno dos seus seios
como que buscando um meio
de penetrar seu coração.
Quem sabe toma o caminho
das suas costas
como um peregrino sozinho
em busca de respostas –
mal sabe ela o que a espera
se não desistir e seguir em frente:
encontrará a terra prometida –
privilégio de poucos penitentes.
Poema meu. Foto dela.